Revelação

Eu vou fazer um poema sem palavras
e rabiscar em centelhas o infinito,
pois não sei ser preciso
e minha voz emudece, falha;
pra falar de ti, muitas vezes prefiro
o silêncio no qual te fito
onde me resguardo, escondido,
atrás de imensas muralhas.
e na quietude dos nossos pensares,
trocamos pelos olhares
todos os nossos gritos;
e é como se caísse o pano do grande circo,
revelando todo o disfarce
através dos teus olhos bonitos.
2 Comments:
muito, mas muito legal mesmo...
acho que vou virar frequentador assíduo desse blog =)
mt bom mesmo!
po, gostastes daquele poema lá?
pensei q tava incompreensível...!
hehehe
abraços cara!
Soneto impensado. Legal. Costumo me apegar muito aos poemas que escrevo sem pensar.
Não cometa o mesmo erro. ;)
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