sexta-feira, junho 30, 2006

Revelação


Eu vou fazer um poema sem palavras
e rabiscar em centelhas o infinito,
pois não sei ser preciso
e minha voz emudece, falha;

pra falar de ti, muitas vezes prefiro
o silêncio no qual te fito
onde me resguardo, escondido,
atrás de imensas muralhas.

e na quietude dos nossos pensares,
trocamos pelos olhares
todos os nossos gritos;

e é como se caísse o pano do grande circo,
revelando todo o disfarce
através dos teus olhos bonitos.

2 Comments:

Blogger Guto Lobato said...

muito, mas muito legal mesmo...
acho que vou virar frequentador assíduo desse blog =)
mt bom mesmo!

po, gostastes daquele poema lá?
pensei q tava incompreensível...!
hehehe
abraços cara!

8:51 PM  
Blogger Vox Noctis said...

Soneto impensado. Legal. Costumo me apegar muito aos poemas que escrevo sem pensar.

Não cometa o mesmo erro. ;)

10:06 PM  

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